Dia 2!
Começarei falando do jantar de ontem... era um mistério, a água na boca era pelo pão italiano feito por mim com jamón e azeite. Porém, fui visitar a mamãe e aí já viu! Minha irmã chegou com pizza! Nossa!
Quando ela entrou, o cheiro de massa e calabresa envolvida em muçarela derretida, invadiu meu ser inteiro.... resisti ao instinto de sobrevivência com armazenamento de gordura.... isso é o que faz o cheiro chamar a comida gostosa....mentalmente, fui me preparando para comer a pizza mas sem sair dos meus objetivos... como fazer isso? Colocar em prática minha teoria de comer pouco sentindo o sabor... comi apenas um pedaço e meio!!!! Consegui... confesso que estava louco para comer uns cinco pedaços, mas demorei em cada mordida, demorei para que os que estavam na mesa pudessem se servir de mais, não deixando chance para mim.... minha agonia foi extrema, mas venci a mim mesmo.
Hoje foi um dia de ansiedade! Segundo dia e estava muito elétrico, escrevendo, criando, estudando, lendo, analisando redações. Enquanto fazia isso, nada me tirava a atenção. Porém, depois de terminar o que tinha por fazer... huuuuum... pensa num cara que pensava somente em comida, comida, comida.... isso se deu no fim da tarde, começo da noite.
Mas antes, no café da manhã, café preto e torradas apenas.... ah, tá bem, uma fatia da torta de rabanada. Contudo, foi pequena, verdade! Passei tranquilo até o almoço, porque não tenho muito o costume de tomar café da manhã com muita coisa não sendo domingo.
Preparei para o almoço arroz branco - que acabei nem comendo direito, apenas uma colher de sopa - e frango! Eu sei que os que me conhecem falarão "mas você não gosta de frango" " sempre disse que odeia frango" " ah, agora tá comendo frango?". Mas, devido à gota - uma espécie de artrite que faz inchar minhas juntas do pé e dói horrores mesmo -, preciso me cuidar e não comer muita carne vermelha - minha verdadeira paixão gastronômica <3 - nem feijão, nem tomate.
A forma como preparei o frango, duas peças de contra coxa, foi colocando em azeite quente e fritando bem essas duas partes. Detalhe: deixei a pele na hora da fritura para dar mais sabor à carne sem graça do frango - um amigo de longa data dizia ser carne de defunto: não pega tempero, é branca e sem graça. Lembrei meu amigo com muita saudade, João-Francisco.
Você, a essa hora, deve estar pensando que comi a pele do frango, "cheia de gordura ruim". Engano seu! Deixei no prato porque não estou brincando de dieta. Aliás, estou comendo bem menos do que comeria normalmente, cerca de um terço de antes.
Comer em menor quantidade tudo, isso é uma regra agora! Como de tudo, cortando porque eu quero as gorduras que não fazem sentido, os alimentos que não me ajudarão em nada, mas sem deixar de ter prazer. Os maiores problemas que vejo em dietas - e olha que já fiz muitas e de muitos modos - é o fato de restringir tanto certos alimentos que, quando se volta a comê-los, você acaba exagerando e comendo até mais do que antes comia. Sério demais isso! Conheço um sem-número de dietas! Todas são restritivas. Quando se retira o pão, por exemplo, de quem adora pão como eu, impõe-se um castigo, isso deprime a pessoa, a faz infeliz, triste, comer passa ser obrigação e não satisfação. Com isso, parar a dieta é mais fácil.
Como já fiz todas essas, inclusive aqui relatadas no blog, e não funcionaram direito, porque voltei a engordar loucamente, prefiro testar minha mais nova teoria: homeopatia culinária kkkkkkkkkkkkkkkk Claro que é piada! Mas o princípio é mais ou menos o mesmo. Comer em pequenas quantidades, de forma a sentir o sabor das comidas mais intensamente, com mais calma, com mais prazer, sem restrições severas, mas controladas.
Exemplo disso é o fato de comer carne não todo as os dias agora. Como carne mais no final de semana. Menos arroz, menos massas, menos gordura, menos de tudo sem cortar nada do cardápio! Me sinto bem assim.
Para o jantar, fiz uma receita de omelete francesa, uma delícia, com presunto cozido de recheio. Ficou uma delícia mesmo... que receita!!!! Você devem fazer.... por isso, segue a receita:
Créditos deste livro:
Até amanhã, pessoal!!!!!
Saborosamente,
Diego Amorim
